Viajar para o exterior é o sonho de muita gente, mas os custos altos muitas vezes parecem um obstáculo intransponível. A boa notícia? Com um pouco de planejamento e algumas estratégias inteligentes, é possível explorar o mundo sem estourar o orçamento.

Depois de mais de 20 anos viajando e testando formas de economizar, reuni neste artigo as dicas mais práticas para reduzir despesas em viagens internacionais. Desde a compra das passagens até as experiências no destino, você vai descobrir como aproveitar ao máximo gastando menos – e sem abrir mão do conforto ou da diversão!

Viagem econômica Explorando o mundo sem gastar uma fortuna

1. Planejamento é a Chave para Economizar

O segredo de uma viagem barata começa muito antes de fazer as malas: o planejamento. Definir um orçamento claro e pesquisar os custos médios do destino (passagens, hospedagem, alimentação) ajuda a evitar surpresas e a priorizar gastos.

Comece escolhendo o destino com base na relação custo-benefício. Países como Portugal, Tailândia ou Colômbia, por exemplo, oferecem experiências incríveis por preços mais acessíveis do que destinos como Suíça ou Japão. Use sites como Numbeo para comparar o custo de vida em diferentes lugares.

Flexibilidade nas datas também é essencial. Viajar fora da alta temporada – como evitar julho/agosto na Europa ou dezembro/janeiro em destinos tropicais – pode cortar os custos pela metade. Reserve pelo menos 3 a 6 meses de antecedência para garantir as melhores tarifas.

Por fim, crie um roteiro básico com os principais pontos que quer visitar. Isso evita gastos impulsivos com passeios caros e desnecessários, mantendo o foco no que realmente importa para você.

2. Como Encontrar Passagens Aéreas Baratas

Passagens aéreas costumam ser o maior gasto de uma viagem internacional, mas há maneiras de driblar os preços altos. Use buscadores como Google Flights, Skyscanner ou Kayak, configurando alertas de preço para o destino desejado – assim, você é notificado quando as tarifas caem.

Compre com antecedência de 2 a 6 meses e prefira voos em dias menos concorridos, como terças, quartas ou sábados. Voos com escalas podem ser mais baratos do que diretos, desde que você não se importe com algumas horas extras de viagem – às vezes, vale até explorar a cidade da conexão!

Programas de milhas são outro aliado. Acumule pontos com cartões de crédito ou programas de fidelidade de companhias aéreas e use-os para abater custos. Já consegui passagens para a Europa por menos de 100 reais só com milhas acumuladas ao longo de um ano.

Por último, fique de olho em promoções-relâmpago. Sites como Melhores Destinos e Passagens Imperdíveis divulgam ofertas frequentes – inscreva-se nas newsletters e seja rápido para aproveitar antes que esgotem.

3. Hospedagem Econômica sem Perder Conforto

Hospedagem não precisa ser sinônimo de luxo para ser boa – nem de desconforto para ser barata. Plataformas como Booking, Airbnb e Hostelworld oferecem opções para todos os bolsos, desde apartamentos inteiros até quartos compartilhados em hostels.

Hostels são ideais para viajantes solo ou jovens, com diárias a partir de 10-20 dólares em muitos destinos. Escolha os que têm boas avaliações e cozinha compartilhada – preparar suas próprias refeições pode economizar uma fortuna. Já vi hostels em Lisboa com café da manhã incluso por menos de 15 euros!

Para famílias ou grupos, alugar um apartamento no Airbnb costuma sair mais em conta do que hotéis, especialmente em cidades grandes. Fique em bairros menos turísticos (mas bem conectados por transporte público) para encontrar preços melhores sem sacrificar a localização.

Considere também programas como Couchsurfing, onde você fica na casa de locais de graça em troca de interação cultural. É uma opção ousada, mas já usei em várias viagens e sempre saí com amigos novos e histórias incríveis.

4. Alimentação: Comendo Bem Gastando Pouco

Comer fora em viagens pode pesar no bolso, mas dá para aproveitar a culinária local sem exagerar. Pesquise mercados e feiras locais – em cidades como Bangkok ou Barcelona, você encontra pratos típicos por uma fração do preço dos restaurantes.

Prefira almoçar em vez de jantar fora, já que muitos lugares oferecem menus executivos mais baratos no horário do almoço. Na Itália, por exemplo, um prato de massa com bebida sai por 10-12 euros no almoço, enquanto o jantar pode custar o dobro.

Compre lanches em supermercados para o dia a dia – pão, queijo, frutas e frios são opções práticas e baratas em qualquer país. Em Paris, montei piqueniques incríveis por menos de 5 euros com itens da Monoprix, aproveitando os parques da cidade.

Se quiser provar restaurantes famosos, escolha pratos menores ou divida com alguém. E sempre peça água da torneira onde for potável (como na Europa) – pagar 3 euros por uma garrafa d’água é um desperdício evitável!

5. Transporte Local sem Gastar uma Fortuna

Chegar ao destino é só o começo – se locomover lá dentro também pode sair caro se você não planejar. Transporte público é quase sempre a opção mais econômica: metrôs, ônibus e trens regionais são eficientes e baratos em cidades como Londres, Tóquio ou Buenos Aires.

Compre passes diários ou semanais se for usar muito – em Berlim, um passe de 7 dias custa cerca de 30 euros e cobre toda a cidade. Pesquise antes no site oficial do transporte local para evitar confusão com máquinas de bilhetes ou tarifas avulsas.

Para distâncias curtas, caminhe ou alugue uma bicicleta – muitas cidades têm sistemas públicos como o Vélib’ em Paris ou o Citi Bike em Nova York, com tarifas baixas por hora. Evite táxis e apps como Uber, que podem triplicar seus gastos em poucos dias.

Se precisar alugar um carro (para road trips, por exemplo), compare preços em sites como Rentalcars e divida o custo com outros viajantes. Só não esqueça de checar taxas extras, como pedágios ou seguro, que podem encarecer a brincadeira.

6. Aproveitando Atrações Gratuitas

Muitas das melhores experiências de viagem não custam nada. Museus como o Smithsonian em Washington ou o British Museum em Londres têm entrada gratuita, enquanto parques como o Central Park em Nova York ou o Retiro em Madri são perfeitos para um dia relaxante.

Pesquise dias de entrada grátis em atrações pagas – na Europa, muitos museus abrem as portas sem custo no primeiro domingo do mês. O Louvre, por exemplo, já me recebeu de graça numa dessas ocasiões, e a experiência foi tão rica quanto em dias pagos.

Festivais de rua, feiras e eventos culturais também são ótimos e quase sempre gratuitos. Em Lisboa, peguei o São João com música e sardinha na brasa sem gastar um centavo além do transporte. Use sites como Time Out ou aplicativos locais para ficar por dentro da agenda.

Por fim, simplesmente caminhar pelas ruas já é uma atração em si. Cidades como Praga ou Cusco revelam história e beleza em cada esquina – leve um mapa ou guia offline e explore sem pressa.

7. Evitando Armadilhas Turísticas

Armadilhas para turistas são comuns e podem drenar seu orçamento rapidinho. Restaurantes perto de pontos famosos, como a Torre Eiffel ou o Coliseu, cobram caro por comida mediana – afaste-se algumas quadras e você encontra opções melhores e mais baratas.

Cuidado com passeios vendidos na hora por agências de rua. Muitos prometem "tudo incluso", mas cobram extras escondidos ou levam a lojas de souvenirs caras. Prefira reservar com antecedência online, onde dá para comparar preços e ler avaliações reais.

Câmbio é outra cilada: evite trocar dinheiro em aeroportos ou casas de câmbio em áreas turísticas, que têm taxas abusivas. Use bancos locais ou saque em caixas eletrônicos com cartão pré-pago para taxas mais justas – o Revolut ou Wise são ótimos para isso.

Por último, negocie quando possível (em mercados ou táxis em alguns países) e desconfie de ofertas “ boas demais”. Um pouco de cautela e pesquisa prévia mantêm seu dinheiro no bolso para o que realmente vale a pena.

8. Conclusão: Viaje Mais com Menos

Economizar em viagens internacionais não significa abrir mão da qualidade – é sobre fazer escolhas inteligentes que maximizam sua experiência. Com essas dicas, você pode transformar um orçamento apertado em uma aventura rica em descobertas.

O mundo está cheio de possibilidades para quem planeja bem e se adapta. Já viajei para mais de 30 países usando essas estratégias, e cada centavo economizado virou uma história para contar. O importante é começar – uma viagem barata bem feita vale mais que mil planos caros engavetados.

Qual dessas dicas você já usa ou gostaria de testar? Deixe seu comentário abaixo – adoraria saber como você economiza nas suas aventuras ou ajudar com dúvidas para sua próxima viagem!

Simone Tebet

Sobre a Autora

Simone Tebet é viajante ávida, fotógrafa e escritora especializada em destinos brasileiros. Com mais de 20 anos de experiência em viagens pelo Brasil e mundo, fundou o blog Simone Tebet Aventuras em 2015 para compartilhar suas experiências e ajudar outros viajantes a planejarem jornadas inesquecíveis.

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